sábado, 24 de agosto de 2013

Meditación

Na numerologia o número 7 tem relação com as sete notas musicais, sete cores, sete chakras, etc  
Existem sete notas musicais com sua freqüência natural em hertz, essas notas se referem especificamente à cor dos chakras na freqüência representando a mesma nota musical. O meditar ouvindo cada nota / frequência resulta em nossa meditação é mais profunda e alinhados.  

precisa ouvir e se concentrar no som da nota, muitas vezes para meditar, isso faz com que a vibração percorrer o nosso corpo e cérebro. Isso vai ficar imerso em meditação distrações calmantes em nosso pensamento cérebro. Um som é uma vibração do ar que os nossos ouvidos podem pegar. Um som que tem um certo tom, dependendo da frequência com que vibra o ar. notas musicais são certas vibrações de frequência. meditação é mais eficaz, com uma frequência sustentado uníssono como calibrado.  Uma vibração sinusoidal com uma freqüência particular, produzindo um som puro que percebemos como um sinal sonoro particular. In sistema musical ocidental, decidiu utilizar apenas uma freqüência específica, que chamamos de notas. O ouvido humano capta as frequências que estão acima do 20Hz e abaixo de 20.000 (muito aproximadamente). tom 's vibra refinar LA do ar 440 vezes por segundo, ou seja, 440 Hz. cada nota musical tem sua própria cor e cada cor tem seu temperamento e personalidade e cada chakra tem o seu lugar na cor da carroçaria e sua função adequada.









             
                 O que são Chakras?

Chakra é uma palavra sânscrita que significa "roda de energia" ou "Wheel of Light". Seus chakras são o mapa de energia ou um plano para a aptidão do corpo-mente. Estes centros de energia ou chakras estão interligados através de circuitos de fluxos de energia ou força da vida dentro de seu corpo e mente. Dito de outra forma, os chakras são o poder de um aparelho onde o aparelho é o nosso corpo-mente. Regular energia entre diferentes partes do corpo e entre o corpo e a terra universo.

Práticas para equilibrar os chakras vai ajudar a remover as obstruções no nível subconsciente do seu sistema de energia. Ter chakras bem equilibrados melhora a sua saúde e bem-estar e saúde mental pessoal.

Realize freqüências de meditação.

Quando você está relaxado e de olhos fechados sempre com a coluna reta, focalize sua atenção no som freqüência emitida ea cor que corresponde ao chakra ea localização que você quer equilíbrio. Visualizando a cor ea posição do chakra que deseja abrir. Eu recomendo a primeira concentrado apenas no som. Toda a sua atenção no som em um nível de volume médio.

Os sete chakras principais

Primeiro Chakra - Muladhara Chakra (Base ou Raiz)

RED. Estabilidade e segurança. O primeiro chakra está localizado no períneo, entre os genitais eo ânus. O florescimento deste chakra é a caminhada madura e estável para o seu destino. O medo bloqueia. Peças de corpo : o sistema nervoso central, glândulas supra-renais, sistema linfático, reprodutor masculino, a próstata, intestino grosso, cóccix, sacro, ossos, dentes, unhas, pernas, braços.

Efeitos físicos quando fechados : ciática, prisão de ventre, câncer de ovário, útero, problemas de próstata, varizes, câncer retal, doenças imunológicas, possibilidade de hemorróidas.

Efeitos emocionais: Desligar a comunidade, família, ou a si mesmo. Ela produz uma sensação de abandono que leva à frustração, instabilidade emocional, auto-indulgência, a insegurança, dor, perda, depressão, conflito entre apego e desapego, baixa auto-estima

Meditação : Diga o Mantra: LAM muitas vezes 261,6 HZ.

Segundo Chakra - Chakra Svadhisthana (sexual / baço)

LARANJA. CRIATIVIDADE O segundo chakra está localizado na base da coluna lombar, a meio caminho entre o umbigo eo osso púbico. Ele prosperou nos capacita a superar os obstáculos e agir com integridade. As falhas bloqueia. Partes do corpo : os órgãos reprodutivos femininos, bexiga, intestino grosso, pelve, nádegas, terceiro lombar ao sacro.

Desiquilibrios físicos: dor de tensão lombar, lombar e pélvica, dor ciática, infecções renais e da bexiga, distúrbios do sistema imunológico, fadiga crônica, impotência, frigidez, síndrome do intestino irritável, câncer e diabetes, dependência.

Efeitos emocionais : ansiedade, medo, preocupação, lutas de poder, problemas financeiros e de trabalho, limites emocionais, o ciúme, a desconfiança. Mantra : BAM   293,6 Hz RE.

Terceiro Chakra - Chakra Manipura (plexo solar)

YELLOW. DESEJO. O terceiro chakra está localizado logo acima do umbigo. É o poder de transformação. Poder de confiar em si mesmo e assumir total responsabilidade por sua vida. Bloco com a vergonha . Partes de Corpo: O diafragma, pâncreas, fígado, vesícula biliar, baço, rins, glândulas adrenais, estômago, intestino delgado, Costela, torácica inferior ao segundo lombar.

Desequilíbrios físicos: problemas no sistema respiratório, úlceras imunológico, hormonal e digestivo, cálculos biliares, azia, diabetes, hipoglicemia, tumores, anorexia, bulimia, hepatite, cirrose, artrite.

Efeitos emocionais : vitimização, a necessidade de aprovação, stress, raiva, frustração, medo da responsabilidade, culpa, medo, dúvida, problemas de compromisso.

Mantra: RAM 329,6 Hz MI.



Quarto Chakra - Anahata Chakra (coração)
Ela bloqueia a dor, angústia

VERDE. COMPAIXÃO O quarto chakra está localizado logo atrás do seu coração. É o poder do movimento. Este chakra governa os sistemas de comunicação, especialmente o sistema nervoso. Partes do corpo: o coração, a circulação, os pulmões, costelas, coluna vertebral, tórax, timo, mamas, esôfago, compartilhado com o quinto chakra - braços, ombros, mãos.

Desequilíbrios físicos a serem bloqueados: doenças cardíacas, asma, doença pulmonar e câncer de mama, problemas de coluna torácica, pneumonia, hipertensão, acidente vascular cerebral, angina, artrite.

Efeitos emocionais : entorpecimento emocional, a passividade, depressão, incapacidade de perdoar, a perda, a dor.

Mantra para a meditação: JAM FA 349,2 Hz de freqüência.

Quinto Chakra - Chakra Vissudha (garganta)
Bloco com a mentiras que contamos a nós mesmos

AZUL. SOM E CRIAÇÃO. O quinto chakra está localizado na parte de trás da garganta - o poder da criatividade e auto-expressão. . Partes do corpo: boca, dentes, gengivas, laringe, traquéia, coluna cervical, tireóide, ações ombros, braços, mãos e do esôfago para o quarto chakra)

Desequilíbrios físicos relacionados incluem : garganta, voz, gengiva, problemas de dente, doenças da tireóide, gripe ou resfriados, infecções crônicas e reações alérgicas.

Efeitos emocionais : estagnação, obsessão, a falta de expressão, depressão, indecisões, medos e fobias.

Mantra: JAM 391,9 Hz SOL.

Sexto Chakra - Chakra Ajna (frontal ou terceiro olho)
Bloco com sua ilusão de separação . Você sabe que nós somos UM

INDIGO AZUL. INTUIÇÃO O sexto chakra está localizado na testa, na sede da Consciência Divina. Partes do corpo: cérebro e do sistema nervoso, as glândulas pineal e pituitária, olhos, orelhas, nariz

Desequilíbrios físicos relacionados incluem : dor de cabeça, pensamento confuso, tumores cerebrais, derrames, cegueira, surdez, convulsões, dificuldades de aprendizagem, problemas de coluna, pânico, depressão.

Efeitos emocionais : medos, fobias, falta de concentração e disciplina, falta de juízo, confusão, pesadelos, esquizofrenia

Mantra: Om (também Aum) 440,0 HZ freqüência.

Sétimo Chakra - Sahasrara Chakra (coroa)
Ele bloqueia o apego a tudo o que pertence a este mundo de forma

VIOLETA. LIGAÇÃO ESPÍRITO O sétimo chakra está localizado no alto da cabeça - o poder do infinito. Peças de corpo : a coroa, a parte superior da cabeça.

Desequilíbrios físicos relacionados : doenças do sistema músculo-esquelético, doenças de pele, o descontentamento divino, depressão, fadiga crônica, sensibilidade à luz, estímulo sonoro e ambiental.

Efeitos emocionais : a perda de propósito, perda de conexão com o divino, closed mente, depressão, preocupação.

Mantra: Nenhuma, meditando em silêncio ou se a frequência 493,8 HZ.








terça-feira, 20 de agosto de 2013

Universos paralelos: afinal, o que é isso?

Físicos do mundo todo aceitam a hipótese de que o nosso universo não é o único a existir. Entenda por que esses estudiosos consideram a hipótese com seriedade.



A ideia de múltiplos universos existindo simultaneamente e em dimensões paralelas está muito presente no imaginário popular. Diversos filmes, livros e programas de TV abordam o assunto de maneira intrigante. Mas para quem ainda não sabe o que é um universo paralelo, vale a pena um pouco de exercício mental.

O nosso planeta é apenas um dos mundos que existem dentro do nosso sistema solar. Da mesma forma, o sistema solar em que nos encontramos é apenas um dos muitos da nossa galáxia, a Via Láctea. E de maneira análoga, essa é também apenas uma das bilhares de galáxias que já fomos capazes de fotografar.

Todo esse “zoológico espacial” ― que ainda possui “bichos” que nem citamos, como buracos negros, nebulosas etc ― fica dentro do nosso universo. E a parte boa é que somos capazes de estudar o nosso próprio universo. Porém, de tão grande sua extensão, a visão que temos dele é muito limitada. Para ter uma ideia dessa distância, imagine que não conseguimos observar parte dele, já que a luz emitida daqueles confins ainda não foi capaz de chegar até nós.
Nota da Redação do Projeto Portal: Mais uma vez confirmam-se as informações reveladas pelas inteligências de outros mundos parceiras do Projeto Portal: a existência de mundos paralelos, multiversus, realidades paralelas, outros mundos ou seja lá o nome que queiram dar. O que vale é que este fato é real e que a conversação com outras inteligências que não as humanas é possível e não há necessidade de tanta racionalidade para essa comprovação simples. Os pesquisadores do Projeto Portal buscaram conhecimento e estão tentando repassar essa informação a todos os interessados.

Existe um “clone” seu em outra dimensão
Por si só, isso já é muito intrigante e chega a dar um nó na cabeça de algumas pessoas. Mas a situação fica ainda mais louca se levarmos em conta a hipótese de multiversos, ou seja, de que além do nosso universo existem muitos outros por aí, cada um em uma dimensão diferente ― o que nos impossibilita de entrar em contato com eles.

As teorias em cima dessa ideia são as mais alucinantes possíveis. Um delas, por exemplo, diz que são tantos os universos paralelos que, em algum deles, existe outro você, vivendo em mundo que pode ser igual ou diferente da Terra. E pode também existir um planeta igual ao nosso, mas com curso diferente da história, uma em que as torres do WTC não caíram e, quem sabe, até uma onde o Brasil seja a grande potência mundial.

Mas o que leva cientistas a encarar essa ideia com seriedade? De onde vem a base para acreditarem em múltiplos mundos? Para entender melhor isso, teremos que pensar um pouco sobre o Big Bang e alguns conceitos de física quântica. Mas com um pouco de calma e munidos das palavras publicadas pelo astrofísico teórico Ethan Siegel, conseguiremos entender isso. Aliás, em outro universo, você já entendeu!

Os cientistas verificaram que as galáxias têm se afastado umas das outras, a presença de elementos leves como o hidrogênio e hélio em diversos pontos do universo (o que indica uma origem em comum) e a presença da radiação cósmica de fundo, que preenche todo o espaço. Assim, sabemos que o universo continua a se expandir e a esfriar até hoje, o que reforça a ideia de que, no passado, ele era quente e denso.
Com base nisso, profissionais da ciência começaram a especular sobre as causas dessa expansão e a forma como ela ocorreu, criando modelos matemáticos e teorias científicas. 

Para começar, cientistas chegaram ao dado de que, em um passado relativamente recente (e para a cosmologia, “recente” são alguns bilhões de anos), o universo recém-criado era dominado pela matéria ― tanto a normal quanto a escura ― e se expandia a uma taxa rápida, mas que foi decrescendo ao longo do tempo.

Inflação cósmica e suas particularidades
No período descrito acima, estrelas, planetas e outros objetos celestes estavam se formando. Mas se voltarmos ainda mais no tempo, o universo era tão quente e tão denso que era impossível a existência de átomos neutros, ou seja, com o mesmo número de prótons e elétrons. Além disso, já que o espaço era quente demais, havia uma radiação muito forte.

E se continuarmos a “voltar no tempo”, a radiação passa a ser mais energética e a dominar o universo, fazendo com que ele se expanda mais lentamente se comparado com a expansão da matéria.

Mas e antes disso? Podemos retroceder um pouco mais, até o ponto conhecido como inflação cósmica, em que o universo era dominado por uma força constante e expandia exponencialmente, por meio da energia do vácuo, uma espécie de força gravitacional repulsiva. Em um curto período de tempo, o universo se expandiu de maneira absurdamente rápida.

Tornando a singularidade obsoleta
Com base nesses modelos de expansão, cientistas tentaram calcular como seria a singularidade, ou seja, o exato momento em que tudo estava condensado em um ponto único e, de repente, passou a se expandir. Mas então, eles descobriram algo fantástico: isso não existe. Ou melhor, existe parcialmente.

O fato é que há um ponto em comum para o surgimento da radiação e da matéria, mas isso não acontece com a inflação cósmica, já que ela é infinita e nunca chega a zero. Logo, não há um ponto único de onde surgiu o universo inteiro. A inflação cósmica já existia antes disso e é impossível encontrar a sua origem.

Porém, possuir energia do vácuo em excesso é uma situação instável e, por isso, o universo tende a se estabilizar, diminuindo essa energia. Mas quando essa estabilidade acontece, ela dá origem à matéria, anti-matéria e radiação.

Aspectos quânticos do universo
Achou tudo isso muito estranho? Pois não se preocupe: ficará pior adiante. Em seu nível fundamental, o universo é capaz de todas as esquisitices que a mecânica quântica permite.
Quando estudamos um elétron, por exemplo, sabemos que ele pode possuir dois ou mais valoresalt simultaneamente para uma determinada característica que esteja sendo observada. É o caso do Gato de Schrödinger: o bichano está vivo e morto ao mesmo tempo, até o momento em que você abre a caixa para conferir.

Pois o universo também tem essa característica, ou seja, o resultado da inflação cósmica acaba sendo todas as possibilidades existentes: ele cria novos universos à medida que continua sendo uma inflação cósmica, que, por sua vez, cria novos universos e novas inflações cósmicas e assim por diante, infinitamente.

Em outras palavras, há regiões do universo que foram inflacionadas no passado e que criaram matéria e radiação, mas ainda existem regiões que estão inflacionando e que devem gerar, em algum momento, mais matéria e radiação, criando novos universos. E é esse “mar” de universos que chamamos de multiverso.

Busque conhecimento
Gostou do assunto? Pois saiba que a teoria apresentada neste artigo é uma das mais conservadoras que existem. Ela assume, por exemplo, que as leis da física são as mesmas em qualquer universo criado dessa forma. Mas hoje, há teóricos que contestam essa ideia e levam a discussão para patamares muito mais elevados.

Fonte:Tecmundo

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Tecido Nervoso


O tecido nervoso atua com uma estrutura sensível que ao ser estimulado conduz os impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distâncias grandes.

Sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP)

O tecido nervoso pode se dividir em:
* sistema nervoso central (SNC) – formado pelo encéfalo e pela medula espinhal;

* sistema nervoso periférico (SNP) – formado pelos nervos e gânglios nervosos.

O sistema nervoso é constituído de neurônios (células nervosas) e de uma variedade de células de manutenção, sustentação e nutrição denominadas neuróglias.



Os neurônios

São células alongadas, dotadas de um corpo celular (ou pericário) e numerosos prolongamentos.

Os prolongamentos do neurônio podem ser de dois tipos:
* dendritos – prolongamentos bastante ramificados que têm a função de captar estímulos;

* axônio  – prolongamento terminado em ramificações que delimitam pequenas dilatações, onde se abrigam os neurormônios (responsável pela transmissão do impulso nervoso). Em toda sua extensão, o axônio é envolvido pela bainha de Schwann. E em muito axônios, as células de Schwann determinam a formação da bainha de mielina (invólucro lipídico que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de descontinuidade da bainha de mielina, que acarreta a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier.

As fibras nervosas

São formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus envoltórios. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva denominada endoneuro.

As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo chamada epineuro.

Quando partem do encéfalo, os nervos são chamados de cranianos; quando partem da medula espinhal denominam-se raquidianos.

De acordo com a direção da transmissão do impulso nervoso, os nervos podem ser:

* sensitivos – quando transmitem os impulsos nervosos dos órgão receptores até o sistema nervoso central;

* motores – quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores


A condução do impulso nervoso

Quando, em repouso, o neurônio apresenta carga elétrica externa positiva e interna negativa. Diz-se, então, que o neurônio em repouso está polarizado.

Diante de um estímulo nervoso adequado a permeabilidade da membrana ao sódio aumenta, o que acarreta um fluxo desses íons para o interior do neurônio, determinando uma inversão da polaridade, o ambiente interno torna-se positivo e o ambiente externo torna-se negativo.

Num segundo momento, a membrana torna-se permeável ao potássio, que migra para o meio externo, possibilitando o retorno ao potencial primitivo de "repouso". Assim, a membrana torna-se novamente positiva no lado externo e negativa no lado interno.

A inversão de polaridade da membrana determina o surgimento de potencial de ação (alteração elétrica durante a passagem do impulso) que "alastra" ao longo do neurônio, de forma a gerar um impulso nervoso. À medida que o impulso nervoso se propaga, ocorrem sucessivas inversões de polaridade e sucessivos retornos ao potencial de "repouso".


As sinapses

São articulações terminais estabelecidas entre um neurônio e outro (interneurais) ou entre um neurônio e uma fibra muscular (neuromuscular) ou entre um neurônio e uma célula glandular (neuroglandulares).

Entre um neurônio e outro existe um microespaço, denominado sinapse, na qual um neurônio transmite o impulso nervoso para o outro através da ação de mediadores químicos ou neurormônios.


Atuação dos neurormônios

Os neurormônios estão contidos em microvisículas presentes na extremidade do axônio. Como os neurormônios, capazes de transmitir o impulso nervoso, acham-se presentes apenas nas extremidades dos axônios, conclui-se que o sentido de propagação do impulso ao longo do neurônio tem o seguinte trajeto:

Após a transmissão do impulso, a acetilcolina (liberada na sinapse) é decomposta pela ação da enzima colinesterase, impedindo a passagem contínua do impulso nervoso.


Afecções do sistema nervoso

O sistema nervoso é suscetível a infecções provocadas por uma grande variedade de bactérias, vírus e outros microorganismos (meningite, poliomielite e encefalite).

Em certas afecções, como a neuralgia, a enxaqueca ou a epilepsia, pode não haver nenhuma evidência de dano orgânico. Outra doença, a paralisia cerebral, está associada a uma lesão cerebral.

Evolução das Espécies


A teoria da evolução afirma que as espécies atuais descendem de outras espécies que sofreram modificações, através dos tempos.

Os ancestrais das espécies atualmente existentes são considerados descendentes de predecessores diferentes deles, e assim por diante, a partir de organismos precursores, extremamente primitivos e desconhecidos. O evolucionismo prega o transformismo, explica a grande diversidade de formas de vida e rejeita o fixismo, segundo o qual o número de espécies é fixo e elas não sofrem modificações.

Quais são as evidências do processo evolutivo?


Tais evidências, que passaremos a analisar, podem ser resumidas em:


• Anatomia comparada


• Embriologia comparada


• Bioquímica


• Fósseis

Anatomia Comparada
O estudo comparado da anatomia de animais e vegetais mostra a existência de um padrão fundamental similar, na estrutura dos sistemas de órgãos. Os sistemas esquelético, circulatório e excretor constituem um ótimo exemplo disto, através das homologias. Dizemos que, dois ou mais órgãos são homólogos quando têm a mesma origem embrionária e estrutura semelhante, podendo a função ser a mesma ou não.

Apesar de superficialmente diferentes, uma nadadeira de balela, uma asa de ave, uma asa de morcego, uma pata de gato, uma pata anterior de cavalo e a mão e o braço humanos são órgãos homólogos. Em cada um deles aparece quase o mesmo número de ossos, músculos, nervos e vasos sangüíneos, ordenadas segundo um mesmo padrão e com grande similaridade no desenvolvimento embrionário. 

A razão de homologia seria que os diferentes organismos teriam uma origem evolutiva comum: quanto mais recente o ancestral, maior a semelhança estrutural. Sob a ação do ambiente, pode haver modificações, mas a estrutura fundamental permanecera.

Outra evidência evolutiva, fornecida pela anatomia comparada é a existência dos órgãos vestigiais. Existem vestígios ou rudimentos de órgãos que representam restos inúteis de estruturas de órgãos que são grandes e funcionais em alguns outros animais. No corpo humano existem vários órgãos vestigiais, entre os quais citaremos: o apêndice vermiforme, o cóccix, e a prega semilunar. O apêndice vermiforme é uma curta expansão, que se localiza na região onde o intestino grosso se liga ao delgado. Trata-se de um vestígio do volumoso ceco, existente nos herbívoros. Os volumosos cecos dos mamíferos herbívoros armazenam o alimento, enquanto sobre ele se exerce a ação bacteriana, para a digestão da celulose.
No homem, a coluna vertebral termina no cóccix, um osso recurvado formado por vértebras fusionadas, que é um vestígio da cauda, existente em numerosos mamíferos.

Embriologia Comparada

Animais de espécie diferentes, quando na fase embrionária, são muitos semelhantes. Quanto maior a semelhança entre os adultos de espécies diferentes, mais prolongada a fase embrionária comum. Assim é que os embriões de um peixe, anfíbio, réptil, ave, mamífero e do homem tem bolsas branquiais e cauda; a explicação é que nós descendemos de animais em que tais órgãos eram funcionais.
Bioquímica
O estudo da bioquímica comparada revela a grande semelhança entre proteínas do sangue de vários mamíferos. As revelações protóicas do sangue, mais próximas de humanos são, em ordem decrescente, os grandes gorilas, os macacos do Velho Mundo, Os macacos de cauda prênsil do Novo Mundo e os tarsióides, primatas mais primitivos.

Os peixes eliminam amônia, os anfíbios eliminam uréia e os répteis, ácido úrico. Já um embrião de ave elimina amônia inicialmente, uréia em uma época posterior e, finalmente, ácido úrico; é uma repetição do metabolismo nitrogenado filogenético.

  
Evolução das Espécies


A teoria da evolução afirma que as espécies atuais descendem de outras espécies que sofreram modificações, através dos tempos.

Os ancestrais das espécies atualmente existentes são considerados descendentes de predecessores diferentes deles, e assim por diante, a partir de organismos precursores, extremamente primitivos e desconhecidos. O evolucionismo prega o transformismo, explica a grande diversidade de formas de vida e rejeita o fixismo, segundo o qual o número de espécies é fixo e elas não sofrem modificações.



EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Quais são as evidências do processo evolutivo?

Tais evidências, que passaremos a analisar, podem ser resumidas em:

• Anatomia comparada

• Embriologia comparada

• Bioquímica

• Fósseis



Anatomia Comparada

O estudo comparado da anatomia de animais e vegetais mostra a existência de um padrão fundamental similar, na estrutura dos sistemas de órgãos. Os sistemas esquelético, circulatório e excretor constituem um ótimo exemplo disto, através das homologias. Dizemos que, dois ou mais órgãos são homólogos quando têm a mesma origem embrionária e estrutura semelhante, podendo a função ser a mesma ou não.

Apesar de superficialmente diferentes, uma nadadeira de balela, uma asa de ave, uma asa de morcego, uma pata de gato, uma pata anterior de cavalo e a mão e o braço humanos são órgãos homólogos. Em cada um deles aparece quase o mesmo número de ossos, músculos, nervos e vasos sangüíneos, ordenadas segundo um mesmo padrão e com grande similaridade no desenvolvimento embrionário. 

A razão de homologia seria que os diferentes organismos teriam uma origem evolutiva comum: quanto mais recente o ancestral, maior a semelhança estrutural. Sob a ação do ambiente, pode haver modificações, mas a estrutura fundamental permanecera.

Outra evidência evolutiva, fornecida pela anatomia comparada é a existência dos órgãos vestigiais. Existem vestígios ou rudimentos de órgãos que representam restos inúteis de estruturas de órgãos que são grandes e funcionais em alguns outros animais. No corpo humano existem vários órgãos vestigiais, entre os quais citaremos: o apêndice vermiforme, o cóccix, e a prega semilunar. O apêndice vermiforme é uma curta expansão, que se localiza na região onde o intestino grosso se liga ao delgado. Trata-se de um vestígio do volumoso ceco, existente nos herbívoros. Os volumosos cecos dos mamíferos herbívoros armazenam o alimento, enquanto sobre ele se exerce a ação bacteriana, para a digestão da celulose. 

No homem, a coluna vertebral termina no cóccix, um osso recurvado formado por vértebras fusionadas, que é um vestígio da cauda, existente em numerosos mamíferos.



Embriologia Comparada

Animais de espécie diferentes, quando na fase embrionária, são muitos 

semelhantes. Quanto maior a semelhança entre os adultos de espécies diferentes, mais prolongada a fase embrionária comum. Assim é que os embriões de um peixe, anfíbio, réptil, ave, mamífero e do homem tem bolsas branquiais e cauda; a explicação é que nós descendemos de animais em que tais órgãos eram funcionais.




Bioquímica

O estudo da bioquímica comparada revela a grande semelhança entre proteínas do sangue de vários mamíferos. As revelações protóicas do sangue, mais próximas de humanos são, em ordem decrescente, os grandes gorilas, os macacos do Velho Mundo, Os macacos de cauda prênsil do Novo Mundo e os tarsióides, primatas mais primitivos.

Os peixes eliminam amônia, os anfíbios eliminam uréia e os répteis, ácido úrico. Já um embrião de ave elimina amônia inicialmente, uréia em uma época posterior e, finalmente, ácido úrico; é uma repetição do metabolismo nitrogenado filogenético.




Fósseis

Paleontologia é a ciência que estuda os fósseis, isto é, restos ou vestígios de animais ou de vegetais que viveram antes dos tempos históricos a que se conservaram nas rochas.

Assim, são fósseis não apenas partes de esqueletos que foram preservadas, mas também, pegadas de animais conservadas em rochas. Os fósseis documentavam a evolução dos organismos no decorrer do tempo geológico. Para determinar a idade relativa dos fósseis os paleontólogos se baseiam, na decomposição de vários elementos radiativos, particularmente do carbo-14 a do urânio 238. Sabemos que os elementos radioativos se desintegram a taxas da tempo regulares, constituindo assim "re1ógios radioativos". Aqui estão alguns acontecimentos baseados no registro fóssil.

Origem da Terra..............................4,5 bilhões de anos atrás

Os mais antigos registros de bactérias.......3 bilhões

Primeiras algas filamentosas.................2 bilhões

As mais antigas células nucleadas............1 bilhão

Invertebrados marinhos.......................600 milhões

Peixes e algumas plantas terrestres..........400 milhões

Anfíbios.....................................300 milhões

Dinossauros..................................200 milhões

Mamíferos....................................150 milhões

Primatas.....................................20 milhões

O estudo da seqüência dos fósseis existentes desde as camadas rochosas mais antigas até as mais recentes revela:

1. Continua modificação das espécies através dos tempos, com a extinção de algumas a modificações em outras.

2. Aumento em diversidade a também em complexidade nas formas fósseis.

3. Existência de formas da transição entre dois grupos.

Uma das mais convincentes formas de transição foi a descoberta do Archaeopteryx, uma forma intermediária entre répteis a aves.

O Archaeoptervx era uma ave com dentes, garras nas asas, cauda longa (características dos répteis) com panas e estrutura geral dos membros, características de aves.

A EVOLUÇÃO SEGUNDO LAMARCK

Em 1809, 0 biólogo francês Jean Baptiste Lamarck propôs uma teoria para explicar de qual maneira os seres vivos evoluem.

Segundo Lamarck, uma grande alteração no meio ambiente provocaria, em uma espécie, uma necessidade de se modificar. Essa necessidade levaria à formação de novos hábitos. Essa idéia aliada a observação da natureza lavaram Lamarck o formular as duas leis básicas de sua teoria evolutiva.

Lamarck baseou sua teoria em duas suposições: a lei do uso a desuso a lei dos caracteres adquiridos.


Lei do Uso a Desuso: Segundo tal lei, quanto mais uma parta ou órgão do corpo é usada, mais se desenvolva; contrariamente as partes que não são usadas enfraquecem, atrofiam chegando até a desaparecer.

Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos: Segundo Lamarck qualquer animal poderia transmitir aos seus descendentes aquelas características que se atrofiavam pelo desuso ou se desenvolveram pelo uso.

Portanto, de acordo com Lamarck as novas espécies aparecem, por evolução, devido a aquisição ou perda de caracteres.

Numerosos exemplos da natureza foram usados por Lamarck para explicar as suas leis. Assim, citaremos:

- A girafa habita locais onde o solo é seco e com pouca vegetação. Obrigada a comer brotos de árvores a girafa foi se esticando para cima. Esse hábito provocou o enorme pescoço e as pernas anteriores, meio longas do que as posteriores.

- As cobras evoluíram a partir de ancestrais que apresentavam pernas a corpos curtos. Obrigados, por modificação ambiental, a rastejar a passar através de aberturas estreitas, acabavam sendo ápodes a de corpo alongado.

- As membranas entre os dedos das aves aquáticas resultaram do uso durante a natação.

- Aves pernaltas como as garças, teriam desenvolvido as pernas, esticando-as para manter o corpo fora d'água, em regiões inundadas.

- Plantas de regiões desérticas teriam diminuído a superfície das folhas, para evitar a transpiração; tais folhas acabaram transformadas em espinhos. Para conservar água os caules adquiriram a consistência suculenta.

A primeira suposição da Lamarck é válida: o uso a o desuso provocam alteração nos organismos. Assim, sabemos que os atletas desenvolvem seus músculos através do uso, enquanto que a paralisação das pernas, por exemplo, determina atrofia. A falha está na segunda hipótese: caracteres adquiridos por uso e desuso nunca são transmitidos aos seus descendentes.

O golpe definitivo no lamarquismo foi dado por Weismann, nas suas famosas experiências cortando caudas de camundongos por sucessivas gerações a mostrando que não havia atrofia dessa apêndice. Ele foi o autor da teoria da "continuidade do plasma germinativo", pela qual o germe é imortal, sendo as alterações provocadas pelo meio ambiente na soma não transmissíveis aos descendentes.




O DARWINISMO

No seu livro, A Origem das Espécies, publicado em 1859, Charles Darwin explicou a evolução por meio da seleção natural. O processo evolutivo proposto por Darwin pode ser resumido nos seguintes itens:

- Todos os organismos apresentam uma elevada capacidade reprodutiva.

- Contudo, verifica-se que o número de indivíduos de uma mesma espécie permanece constante, o que só pode ser explicado pela grande mortalidade natural.

- A mortalidade decorre da falta de alimento, pois o suprimento alimentar, para qualquer população não é ilimitado.

- A falta dos meios de subsistência gira uma competição, ou seja, uma contínua luta pela vida entre os organismos com as mesmas exigências alimentares.

- Em todas as espécies os indivíduos nunca são iguais, exibindo variação que podem ser herdadas.

- Em um determinado ambiente, os indivíduos dotados de variação favoráveis estarão mais capacitados a sobreviver, do que os que possuem variações desfavoráveis. Assim, as variações favoráveis são transmitidas para os descendentes e, acumulando-se com o tempo, dão origem a grandes diferenças.

O processo de seleção natural, imposto pelo meio ambiente, e prolongado por várias gerações produz adaptações cada vez mais perfeitas e complexas, de terminando dessa forma, um processo de evolução progressiva.

O ponto positivo do darwinismo é a existência da seleção natural como fator orientador da evolução.


Por que a teoria de Darwin não é completa?
A falha do darwinismo é a não explicação da origem das variações naturais, sobre as quais atua a seleção natural. A natureza das variações só foi explicada pela Genética no início do século XX.

O trabalho de Darwin, analisando as provas de evolução e especialmente a teoria da seleção natural, fez dele um dos maiores cientistas de todo os tempos. 



COMPARAÇÃO ENTRE AS TEORIAS DE LAMARCK E DARWIN

Tanto para Lamarck como pare Darwin o meio ambiente exerce um papel preponderante no processo evolutivo. Segundo Lamarck o ambiente é o principal fator que provoca modificações nos organismos; pare Darwin o ambiente apenas seleciona as variações mais favoráveis. Vamos comparar as teorias de Darwin e Lamarck para a explicação do longo pescoço da girafa.

Segundo Lamarck obrigada a comer folhas e brotos no alto das árvores a girafa é forçada continuamente a ser esticar para cima. Esse habito mantido por longos períodos por todos os indivíduos da raça resultou no alongamento do pescoço.




A MODERNA TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO OU NEO-DARWINISMO

De acordo com a moderna teoria sintética os processos básicos da evolução são quatro: Mutação, Recombinação Genética, Seleção natural e Isolamento Reprodutivo. Os três primeiros constituem as fontes da variabilidade genética, sem a qual não pode ocorrer modificação. A seleção natural e o isolamento reprodutivo orientam es variações em canais adaptativos.




As Fontes da Variabilidade

Sob a designação de variabilidade enquadrarmos as diferenças existentes entre os indivíduos da mesma espécie. Se observarmos qualquer população de organismos verificaremos a existência de inúmeras diferenças (variações) entre os organismos que a compõem. Assim, nunca existem dois indivíduos idênticos. Mesmo os chamados gêmeos idênticos, quando atentamente observados, diferirão em alguns caracteres. A diversidade entre Os organismos da mesma espécie é determinada por dois fatores: Recombinação genética e mutação. Entende-se por Recombinação genética as novas combinações dos genes, já existentes em uma dada população.

Nos estudos de Genética já verificamos que as novas combinações gênicas resultam dos processos de segregação independente e permutação. Quanto a mutação constitui a matéria prima da evolução, produzindo novos genótipos e fenótipos. É importante salientar que a mutação ocorre espontaneamente, ou seja, nunca aperece como resposta do organismo a uma situação ambiental.



A Seleção Natural

As variações são submetidas ao meio ambiente que, através de seleção natural, conserva as favoráveis e elimina as desfavoráveis. Assim, quando as condições ambientais se modificam, algumas variações serão vantajosas e permitirão, então, aos indivíduos que as apresentam, sobreviver e produzir mais descendentes do que aqueles que não as têm.

Entre os principais exemplos de seleção natural citaremos: melanismo industrial, moscas e DDT, bactérias e antibióticos e siclemia.




O Melanismo Industrial

Antes da industrialização da Inglaterra, predominavam as mariposas claras; as vezes apareciam mutantes escuros, dominantes, que, apesar de serem mais robustos, eram eliminados pelos precadores por serem visíveis. Depois da industrialização no século passado, os mutantes escuros passaram a ser mimetizados pela fuligem e, como eram mais vigorosos, forem aumentando em freqüência e substituindo as mariposas que agora pesaram a ser eliminadas pelos predadores por ficarem mais invisíveis. Tais predadores da mariposas atuando como agentes seletivos são pássaros. 




Resistência de Mosca ao DDT

Durante o primeiro ano em que o DDT foi usado numa determinada localidade, quase todas as moscas foram mortas; algumas, porém, por causa da variação herdada, não foram afetadas. Puderam sobreviver e só reproduzir e, assim, logo ultrapassaram em número os tipos de moscas menos resistentes naquela área. O inseticida foi só tornando menos ativo. O DDT causou uma mudança no ambiente e só as moscas que eram resistentes puderam sobreviver e foram sendo selecionadas; não foi; portanto, o inseticida que conferiu resistência as moscas.




Resistência de Bactérias aos Antibióticos

Tem sido publicados muitos trabalhos sobro o fato de algumas bactérias patogênicas terem adquirido resistência a um determinado antibiótico. Assim, o tratamento prolongado de uma infecção, com um antibiótico acaba perdendo toda a eficácia., havendo a necessidade da troca do medicamento. Se uma colônia de bactérias recebe uma pequena dose do um determinado antibiótico, ocorre a morte da maioria delas, sobrevivendo aquelas portadoras do variações que conferem resistência ao medicamento.

Os descendentes das bactérias sobreviventes não morrem com a mesma dose do antibiótico, evidenciando que as variações são hereditárias. Se a dose do antibiótico for aumentada, novamente algumas, as resistentes a nova dose sobreviverão. Enfim, prosseguindo com o aumento progressivo das doses dos antibióticos obtém-se, no final, bactérias resistentes a altas dosagens do antibiótico. Saliente-se que as variedades são provocadas por mutações espontâneas. É de vital importância considerar que não é a presença do antibiótico que provoca o aparecimento das mutações; na realidade elas surgem espontaneamente a, quando conferem resistência ao antibiótico, são úteis à bactéria na presença do mesmo.




Siclemia ou Anemia Falciforme

Na anemia falcilforme ou sidemia, as hemácias recémformadas têm forma normal mas, sob condições de baixa tensão de oxigênio, a maioria se deforma, adquirido o aspecto do uma foice. 

Essas células anormais são destruídas no baço, o que provoca anemia. As aglomerações de hemácias falciformes provocam obstrução de vasos capilares e enfartes dolorosos em vários tecidos tais como ossos, baço e pulmões. Os indivíduos com anemia falciformes são homozigotos (SS) e geralmente morrem na infância. Os heterozigotos (Ss) apresentam uma forma atenuada do sidemia, o organismo só produz células falciformes quando o suprimento de oxigênio é baixo (nas altitudes elevadas) ou quando, durante um exercício físico, necessitam do mais oxigênio. A forma atenuada de siclemia não é letal. Pelo fato dos homozigotos não atingirem a idade da reprodução, a freqüência do gene S, nas populações, é sempre baixa. Contudo, em determinadas regiões da África, onde a malária é endêmica, a freqüência de heterozigotos é bastante alta, atingindo a faixa do 40% o que acontece é o seguinte: os indivíduos são portadores do gene para siclemia (ss) geralmente morrem devido a malária, enquanto que os heterozigotos são resistentes a mesma. Sabe-se que, quando o plasmódio (protozoário que provoca a malária) penetra na hemácia e consome oxigênio. Com a diminuição de oxigênio a hemácia siclêmica se altera e é eliminada do organismo antes que o protozoário se reproduza o consequentemente o indivíduo contraia a malária. Portanto, nas regiões com malária, o portador do gene para siclemia apresenta uma vantagem sobre os que não o apresentam.



O ISOLAMENTO REPRODUTIVO

Ocorre o isolamento reprodutivo, quando duas populações dos indivíduos não podem se cruzar e, portanto, trocar genes. Os mecanismos do isolamento constituem barreiras ao intercâmbio de genes e podem ser: pré-zigóticos e pós-zigóticos.



Mecanismos Pré-Zigóticos

Os mecanismos pré-zigóticos são os que impedem o contato sexual entre as espécies ou então impossibilitam a união dos gametas após o cruzamento. Assim temos:



Isolamento Habitacional

Os isolamento de habitat ocorre quando as populações vivem na mesma região mas localizam-se em habitats diferentes. É muito comum em plantas, em razão de sua natureza sedentária.



Isolamento Sazonal ou Estacional

No isolamento estacional duas populações de organismos, podem viver na mesma área, mas seus períodos reprodutivos ocorrem em diferentes estações do ano. Em conseqüência, não ocorre reprodução, embora seja possível o contato físico. Comum em plantas, tal isolamento também pode ocorrer em insetos e moluscos.



Isolamento Etológico

Em muitos animais existem padrões do comportamento relacionados ao acele-
ramento. No isolamento etológico surgem diferenças do comportamento impedindo os rituais de acasalamento e, consequentemente, a fecundação.



Isolamento Mecânica

Fala-se em isolamento mecânico quando a fecundação é impedida, devido a diferenças estruturais nos órgãos reprodutores, particularmente nas flores de plantas superiores.



Mecanismos Pós-Zigóticos

Os mecanismos pós-zigóticos são os que ou impedem o desenvolvimento dos híbridos ou reduzem a fertilidade dos mesmos ou a viabilidade de seus descendentes.



Inviabilidade do Híbrido

O híbrido obtido não sobrevive à fase embrionária ou nasce com anomalias que provocam a morte.



Esterialidade do Híbrido

O híbrido nasce mas é estéril, por anomalias nas gônadas ou ausência de meiose.



Deterioração de F2

Os híbridos obtidos em F1 são normais e férteis, mas seus descendentes (F2) são fracos ou estéreis.



FATORES EVOLUTIVOS COMPLEMENTARES


Existem três processos complementares que também contribuem para a evolução. São eles: migração, hibridação e oscilação genética.



Migração

A migração é responsável pelo fluxo gênio, que traz à população novos genes, contribuindo para aumentar a variabilidade genética.



Hibridação

Também chamado do deriva genética em processo ocorre quando o patrimônio genético alterado casualmente, independentemente da seleção natural. Ocorre em pequenas populações e depende do acaso. Assim, só uma mutação ocorre em uma população do 100 organismos, sua freqüência, de início, é muito maior do que se acontecesse em população de 10.000 indivíduos.



ESPECIAÇÃO

A especiação é o processo de formação de novas espécies e obedece aos seguintes estágios:

1º Estagio: Uma população A vive em um ambiente homogêneo.

2º Estágio: Uma modificação ambiental provoca a migração da população para ambientes diferentes. Assim, a população A divide-se em A1 e A2 que migram para ambientes diferentes.

3ºEstágio: Isoladas geograficamente e submetidas a pressões seletivas diferentes, tais populações param a constituir raças geográficas ou subespécies.

4º Estágio: Com o passar do tempo aumenta a diferenciação genética entre A1 e A2 provocando o isolamento reprodutivo.

5º Estagio: As raças A1 e A2 voltam a se reunir na mesma região. Mas, devido ao isolamento reprodutivo, elas não se misturam. A1 o A2 são reconhecidas como espécies distintas



IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA OU EVOLUÇÃO DIVERGENTE

O processo do evolução de uma espécie ancestral em uma variedade de formas, que ocupam diferentes ambiente. Em virtude da constante competição por espaço e alimento cada grupo do organismos tendo a se expandir e ocupar diferentes ambientes, através de novas características adquirida.

O conceito de irradiação adaptativa, ou seja, evolução em várias direções, partindo de um ancestral comum, pode ser ilustrado pela estrutura dos membros dos mamíferos. Assim, partindo do um tipo primitivo surgiram os voadores nadadores, trepadores, etc.



CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA OU EVOLUCÃO CONVERGENTE

Consiste na semelhança entre organismos de origens diferentes que, vivendo 
por muito tempo no mesmo ambiento, são submetidos às mesmas pessoas seletivas e acabam por se assemelhar. É o caso da semelhança corpórea entre um ictiossamo, réptil fóssil, um peixe, o tubarão, e um mamífero, o golfinho; no caso trata-se de uma adaptação à vida aquática.



A TABELA DO TEMPO GEOLÓGICO

Com base na idade dos registros fósseis, o tempo geológico é dividido em eras, períodos e épocas.




Era Arqueozóica

As rochas da era arqueozóica formaram-se a 3.500.000.000 de anos. Não existem fósseis reconhecidos. As evidências de vida são indiretas e determinadas por traços de grafite ou carbono puro, provavelmente restos de corpos de organismos vivos.



Era Proterozóica

A segunda era, datada de 1.600.000.000 de anos atrás. Os fósseis encontrados em rochas proterozóicas evidenciaram a existência de algas primitivas, fungos, protozoários como vermes e moluscos.



Era Paleozóica

A era cenozóica teve inicio há 600.000.000 de anos, aproximadamente e é dividido em períodos: Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano.



Período Cambriano

Data de 600.000.000 de anos atrás. Caracteriza-se pelo aparecimento da maioria dos filos de invertebrados e de algas marinhas.



Período Ordoviciano

Começou a 500.000.000 de anos. Abundância de algas marinhas e o aparecimento dos primeiros peixes.



Período Siluriano

Iniciado a 430.000.000 de anos atrás. Primeiras plantas terrestres bem estabele-bem. Domínio dos aracnídeos marinhos e aparecimento dos primeiros insetos.



Período Devoniano

Sua origem data de 400.000.00 de anos atrás. Aparecimento de gimnospermas e das primeiras florestas. Admite-se que a transição de vertebrados do meio aquático para o terrestre ocorreu nesse período, com o aparecimento dos primeiros anfíbios.



Período Carbonífero

Iniciou-se há 350.000.000 de anos aproximadamente. Aparecimento das primeiras florestas tropicais formadoras dos depósitos carboníferos. Surgiram os primeiros répteis.



Período Permiano

Teve inicio há 280.000.000 de anos atrás. Domínio de répteis e coníferas a aparecimento dos insetos modernos.



Era Mezóica

Teve início há cerca de 220.000.000 de anos sendo dividida em três períodos: triássico, Jurássico e Cretáceo.



Período Triássico

Iniciado a 220.000.000 de anos. Domínio das gimsnospermas; primeiros dinossauros, pterossauros a mamíferos ovíparos.



Período Jurássico

Iniciou-se há 180.000.000 de anos. Evolução dos dinossauros e aparecimento das primeiras aves cem dentes. Aumento das dicotiledôneas.



Período Cretáceo

Iniciado há cerca de 135.000.000 de anos o período cretáceo se caracteriza pela extinção dos dinossauros e aparecimento dos primitivos mamíferos. Primeiras menocotiledôneas e declínio das gimnospermas.



Era Cenozóica

Também conhecida como a era dos mamíferos iniciou-se há 65.000.000 de anos sendo dividida em períodos: Terciário e Quartenário.



Período Terciário

Marcando o início da era Cenozóica o período Terciário caracterizava por grandes alterações na crosta terrestre é subdividido em épocas: Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno e Plioceno.



Época Paleoceno

Iniciada há 65.000.000 de anos evidencia a origem da maioria das modernas ordens de mamíferos.



Época Eoceno

Data de 54.000.000 de ancestrais. Origem de mamíferos placentários diversificados e especializados.



Época Oligoceno

Teve inicio há 36.000.000 de anos. Máxima dispersão das florestas e plantas cem flores. Origem dos antropóides.



Época Mioceno

Iniciada em 28.000.000 de anos, assa época caracterizam-se pelo aparecimento dos primeiros macacos semelhantes ao homem.



Época Plioceno

Teve início há 10.000.000 da anos aproximadamente sendo marcada pelo domínio dos mamíferos a das herbáceas.



Período Quaternário

O Período Quaternário inclui o 1.000.000 de anos finais da história da Terra a é dividido em duas épocas: Pleistoceno e Recente.



Época Pleistoceno

O Pleistoceno Iniciou o período quaternário há 1.000.000 de anos. Sua principal característica foi o aparecimento do homem primitivo.



Época Recente

Englobando os últimos 5.000 anos é a época caracterizada pelo domínio das herbáceas a evolução do homem.



A EVOLUÇÃO HUMANA

A problemática a controvertida a evolução humana pode ser assim esquematizada:



Australopithecus

Os fósseis mais antigos aparentados com o homem são originário do Pleistoceno Inferior e são chamados de Australopitecídeos.

O primeiro crânio foi descoberto em 1925 na África Meridional. Tal crânio pertencia a uma criança com 6 anos de idade, com volume craniano pequeno, maxilares robustos e acentuado prognatismo.

Posteriormente, ainda na África, descobriram-se inúmeros restos de esqueletos, de sorte que atualmente dispomos de uma centena de indivíduos, todos pertencentes aos Australepiticídeos. Seu estudo revela uma mistura de caracteres simiescos e humanos. Entre os primeiros salientam-se frente Saiva a volume craniano máximo de 700 centímetros cúbicos. Dos caracteres humanes evidenciamos a existência de uma bacia e de uma articulação craniana, capazes de assegurar uma postura vertical quase perfeita. As diferenças entre as amostras mostram a existência de dois gêneros distintos: Austrapolithecus e Paranthropus.

O Paranthropus, mais primitivo, desprovido de fronte, apresentava uma crista sagital, forte proeminência da arcada supra-orbital e, molares maciços, indicando um regime vegetariano.

O Australopithecus era mais evoluído: o crânio apresentava 650 centímetros cúbicos, com arcada supra-orbital pouco acentuada e dentição indicando um regime onívoro. As ossadas a as conchas encontradas junto às amostras demostram que os Australopithecus caçava, pescava, comendo carne e mariscos. O Paranthropus só viveu até a metade do Pleistoceno, ao passo que o Australopithecus, melhor adaptado, prosseguiu sua evolução originando o Homo sapiens:



Homo Habilis

Em 1960 Louis Leakey encontrou, na África, cerca de seis fósseis e os chamou de Homo habilis. A reconstrução do Home habilis sugere uma criatura com 1,25m de altura, dentes pequenos e pés semelhantes aos do homem.

Junte com os restos foram encontrados seixos trabalhos com bordos cortantes, indicando que o Homo habilis era capaz de trabalhar a pedra. Essa espécie, datada de 1.700.000 anos é considerado o ancestral da espécie humana.



Homo Erectus

O homem de Java, um dos mais antigos hominídeos, foi descoberto por Eugene Dubois, em 1891, na região leste de Java. Inicialmente foi chamado de Pithecantropus erectus, nome posteriormente alterado para Homo erectus. A reconstrução esquelética indicou que o adulto atingia 1,70m de altura, pesava 70 quilogramas a tinha um andar semelhante ao homem atual. A capacidade craniana variava de 700 a 1.100 centímetros cúbicos. As arcadas supra-ciliares eram preeminentes e não apresentava queixo, dentes grandes e caninos não ultrapassando os demais dentes. Vivia em cavernas ou abrigos de pedras, por ele construídos. Em 1920 escavações em cavernas próximas a Pequim, Davidson Black encontram o chamado homem de Pequim e deu-lhe o nome de Sinanthropus pekinensis, porém, a descoberta de outros espécimes revelou que se tratava de uma variedade do Homo erectus. O crânio, dotado de protuberâncias supra-erbitais apresentava uma capacidade de 1075 centímetros cúbicos. Ao lado do homem de Pequim foram encontrados objetos talhados em pedra a restes de cinza, provando o conhecimento do fogo.



Homo Sapiens

Há cerca de 70.000 anos atrás, surgiu o Home sapiens, do qual existem numerosas amostras. Ele teria se apresentado em duas superfícies: Homo sapiens neanderthalensis e Homo sapiens sapiens.

O primeiro, homem de Neandertal, foi descoberto no vale de Neander, próximo a Dusseldorf, sendo da constituição forte, cuja altura variava de 1,50 a 1,60m.