terça-feira, 22 de outubro de 2013

20 curiosidades sobre Universos Paralelos

Conheça 20 curiosidades de uma das teorias mais célebres da história da ciência, que foi proposta pelo físico Hugh Everett em 1950. Ela foi elaborada para ajudar a explicar os mistérios da mecânica quântica, que rege as leis do mundo subatômico. No universo de “inúmeros mundos” de Everett, para cada possível resultado de uma ação, qualquer que seja, o universo se divide. Isso significa que em algum universo, o World Trade Center continua de pé e em outro você é a pessoa mais rica do mundo.



  • Admitindo a tese do universo paralelo, todo evento que um ser faz tem uma importância imensa. Cada ação pode desencadear escolhas e essas por suas vez ramificações de universos.

  • Desvendar a existência dos universos paralelos pode ser um atalho para se obter a Teoria do Tudo, o sonho de qualquer físico, capaz de explicar TUDO o que existe.

  • Einstein e Hawking iniciaram a busca pela Teoria do Tudo e não obtiveram sucesso (pelo menos, não no universo que eu e você observamos). Hawking acredita que a Interpretação dos Muitos Mundos é uma aberração cientifica. E Einsten morreu e nunca conseguiu concluir seu esboço sobre a Teoria do Tudo.

  • Segundo estudiosos, nossas limitações aos universos paralelos são os nossos sentidos. Como estamos limitados a eles, construímos apenas equipamentos que façam uma função aprimorada que não somos capazes de fazer. Entretanto, para observar um universo paralelo precisaríamos ir além, e elaborar um sentido de visão universal. Temos que pensar em uma forma de equipamento capaz de entender e  analisar um universo com mais de 3 dimensões.

  • Seria impossível saber o número de universos paralelos existentes, uma vez que a quantidade de universos paralelos depende do possível resultado das ações de cada ser vivo. Além do mais, é provável que em alguns universo as forças fundamentais, como a gravidade e o eletromagnetismo, tenham propriedades diferentes, de modo que os planetas, galáxias, e até mesmo a vida poderiam não existir. Por isso, os defensores da Interpretação dos Muitos Mundos simplificam a conta, dizendo que o número de universos paralelos é infinito.


  • A Teoria do Design Inteligente (DI) sugere que a hipótese do item anterior pode ser descartada. Segundo a Teoria, o universo só não entrou em colapso dando um fim a si momentos após seu surgimento porque as forças fundamentais possuem esse comportamento, e ponto final. Logo, todas as hipóteses de universos constituídos por outras leis da física estariam descartados.

    • Uma ligeira diferença em um universo geraria uma ramificação na linha temporal, formando um novo universo completamente diferente. Por exemplo, você avista um carro se aproximando e calcula se há tempo suficiente para atravessar a rua. Em um universo, você não atravessa a rua, e em outro você atravessa. Cada universo a partir dai é observado separadamente, e inicialmente eles não terão uma grande diferença (a menos que você tenha calculado errado e no universo que você atravessou tenha sido atropelado). Contudo, a longo prazo, as diferenças podem se tornar absurdas.

    • Sua escolha irá influenciar a escolha de outras pessoas em uma cadeia infinita de ações e ramificações.

    • Em um Multiverso, existem milhões de universos em que você sequer nasceu, e outros que você já morreu  faz tempo. Em alguns, você é casado com a sua mãe. E o seu pai nesse universo é o seu filho em outro.

    • A Teoria das Cordas foi criada pelo físico nipo-americano Michio Kaku. Sua teoria afirma que os blocos de construção essenciais de toda a matéria do universo, bem como de todas as forças físicas, existem em um nível subquântico. Esses blocos de construção lembrariam pequenas tiras de borracha ou cordas – que formam os quarks (partículas quânticas fundamentais) e então os elétrons, átomos, células e assim por diante. O tipo de matéria que é criada pelas cordas e como tal matéria se comporta depende da vibração dessas cordas. Segundo a Teoria das Cordas, essa composição surge por meio de 11 dimensões separadas (dez de espaço e uma de tempo). Assim como a Interpretação dos Muitos Mundos, a Teoria das Cordas demonstra que existem universos paralelos. Segundo essa teoria, nosso próprio universo é como uma bolha que existe lado a lado de universos paralelos semelhantes. Ao contrário da Teoria dos Muitos Mundos, no entanto, a Teoria das Cordas supõe que universos podem entrar em contato entre si. Ela afirma que a gravidade pode fluir entre esses universos paralelos. Quando esses universos interagem, acontece um Big Bang semelhante ao que criou o nosso universo.

    • A Teoria das Cordas já foi submetida a dois experimentos e em ambos falhou.

    • Vertentes da Teoria dos Muitos Mundos dizem que nunca poderemos observar um outro universo, não importa a que nível alcance nossa tecnologia. Simplesmente há uma restrição universal para a transposição de universos.

    • A décima primeira dimensão é um lugar onde o normal e o bom senso podem ser esquecidos. Ela mede no máximo um trilionésimo de um milímetro. Ou seja, ela existe apenas em um trilionésimo de milímetro em cada ponto do nosso universo tridimensional. Desse modo, ela está mais perto do seu corpo que a sua roupa, embora você não perceba.

    • A Teoria M, unificadora da Teoria das Cordas, diz que o nosso universo está dentro de uma brana, que seria uma membrana tridimensional. Um exemplo simples de visualizar o que seria uma brana é a imagem de um projetor de cinema. Você, que observa de fora, enxerga um objeto 2D, com largura e comprimento, mas sem profundidade, embora exista essa Ilusão na tela. Supondo que a telona fosse uma porta para um outro universo, e você entrasse por ela, estaria em um universo com 3 dimensões espaciais. Quem estivesse de fora observando a travessia continuaria vendo uma imagem bidimensional. Agora imagine um espaço com várias dessas imagens dos projetores de cinema flutuando. Essa seria a visão imprecisa, porém ilustrativa, do que seria o Multiverso. Quando duas membranas se chocam nesse espaço, acontece um Big Bang.

    • A membranas onde nossos universos estão contidos não são estáticas e muito menos planas. Elas ficam oscilando e se movimentando.

    • O efeito Casimir foi um dos meios propostos por estudiosos para o homem romper essa membrana. O único probleminha é que a quantidade de energia necessária para realizar tal experimento é tamanha que nem todas as usinas de energia do mundo unidas conseguiriam força suficiente para concretizá-lo.

    • Buracos negros podem ser rupturas dessas membranas. Dessa maneira, uma porta de saída do nosso universo.

    • A Teoria M é tão difícil de entender por completo que apenas os físicos mais brilhantes conseguiram tal façanha. Foi apresentada ao mundo em uma palestra memorável apresentada por Edward Witten, em 1995, na chamada segunda revolução das cordas. Nassa ocasião, poucos físicos conseguiram acompanhar o raciocino brilhante de Witten, um dos cientistas mais inteligentes da atualidade.

    • Cientistas acreditam que os grávitons (partículas elementares hipotéticas que seria as responsáveis pela gravidade) transitem entre os universos conforme o dito pelos criadores da Teoria das Cordas. Eles sugeriram que a fragilidade da gravidade perante as demais forças fundamentais da natureza é o resultado de sua “diluição” por todas as dimensões extras que não podemos ver ou talvez que não estejam nesse universo.  Também foi levantada a hipótese dos grávitons carregarem consigo informações de outros universos.

    • Um video de paródia da série “What You Ought Yo Know”, que foi produzido em contra-posição ao “Imaginando a Décima Dimensão” de Rob Bryanton, levantou um paradoxo referente aos infinitos universos e possibilidades defendidas na Teoria das Cordas e M. No vídeo, com um tom sarcástico, o apresentador que faz uma espécie de stand up cientifico questiona essa hipótese: “Se todas as possibilidades acontecem, em um universo por aí existe um ser que tem o poder de destruir todos os universos e ele já o fez”. Malditos paradoxos!


    Nenhum comentário:

    Postar um comentário